Coma seu bolo e macarrão sem ter medo – é a promessa de uma bioquímica francesa que fala de impacto glicêmico e agora lançou seu suplemento milagroso.
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Respostas de 3
Caro dr. Souto,
Já ouvi esse podcast duas vezes, mas ainda fiquei com dúvidas.
Nele, você diz que a tal pílula dificilmente teria a função a que se propõe e que não haveria nada que tivesse a capacidade de controlar o impacto glicêmico. Mas não é essa exatamente a proposta da metformina? Conheço pessoas que a tomam e comem aqueles bolos de padaria como se não houvesse amanhã, confiadas de que a metformina faria esse trabalho.
Nele, você também diz que não são os picos glicêmicos que levam à diabetes 2, mas sim a gordura visceral. Ok, mas essa gordura visceral não foi acumulada justamente pelos picos glicêmicos/insulínicos? Até onde entendi, a insulina é que leva ao armazenamento de gorduras, não? Por que dizem então que o tal exame de hemoglobina glicada detecta a tendência para diabetes 2?
Agora, uma questão técnica do blog. Sinto falta aqui de um recurso tipo “fale conosco”. Tive problemas com o cartão, estava fora do país e fiquei enrolada. Gostaria de ter conseguido algum tipo de orientação a respeito de formas alternativas de pagamento, por exemplo. Ao atualizar o pagamento, gostaria de ter mudado para o plano anual, mas o site não me deu essa opção.
Também gostaria de saber se quando eu tiver perguntas que não tenham a ver exatamente com o tema em pauta, posso fazê-las em qualquer campo e tudo bem? Ou haveria um campo específico? se tem, ainda não achei…
Oi Dr. Souto, quando você diz que evitar picos de glicose não vai nos deixar mais saudável, fiquei com uma dúvida.
Existem estudos do Dr. Robert Lusting mostrando a toxicidade do consumo de açúcar.
Consumir açúcar com regularidade gera picos de glicose, logo, todos os malefícios que ele relata não estariam associados também aos picos de glicose?
Thaise, o estudo do Lustig mostrou que trocar açúcar por amido, na mesma quantidade, melhorou a síndrome metabólica e a esteatose em adolescentes. Os picos glicêmicos são maiores com amido (glicose pura) do que com açúcar (frutose+glicose), de modo que obviamente o problema não são picos glicêmicos. Reduzir o excesso de açúcar (frutose em excesso ou em forma líquida) melhora a saúde, é claro. Mas o que causa mesmo disfunção metabólica é ter excesso de gordura visceral. É perfeitamente compatível com boa saúde o consumo de alimentos que elevam a glicemia, desde que a pessoa tenha pouca gordura visceral. O segredo para manter essa pouca gordura visceral é evitar ultraprocessados, que por hierpalatabilidade, densidade calórica, etc levam ao sobreconsumo. A culpa pela obesidade não é da banana e da mandioca. Low-carb é apenas um método (dentre outros) para, uma vez tendo engordado por conta do excesso de ultraprocessados, emagrecer mediante a restrição de todos os carboidratos, inclusive da mandioca, arroz, etc. Mas poderia ser mediante a restrição de todas a gorduras, por exemplo. Low-carb é apenas mais racional, mais fácil, e não envolve fome.