Testosterona, função erétil e dieta
Testosterona baixa em homens é um problema comum no consultório do urologista. E dieta tem muito a ver com isso.
Testosterona baixa em homens é um problema comum no consultório do urologista. E dieta tem muito a ver com isso.
Há muitos relatos de melhora de doenças autoimunes com mudança na dieta. Há mecanismos que tornam isso plausível. Mas, e quanto às evidências?
Um novo estudo, com dados ainda preliminares, indica que low-carb produz MELHORA da função renal em pacientes diabéticos com insuficiência renal crônica em estágio inicial.
Low-carb não é a única estratégia de estilo de vida válida para emagrecer. Longe disso. Mas em um contexto de epidemia de obesidade e diabetes, precisamos de mais alternativas, não de menos.
Assista à gravação: low-carb e Alzheimer
Segundo o ranking das dietas da revista US News and World Report, que sai em todos os janeiros, a melhor ou a segunda melhor dieta é sempre a DASH – dieta para hipertensão. E a pior é sempre a cetogênica (e/ou dietas very low-carb em geral). Será que isso faz algum sentido?
Almoço e janta são relativamente fáceis em uma dieta low-carb. Mas como fazer com os lanches e café da manhã? É necessário alguma mudança de hábitos.
Se eu tivesse uma moeda para cada vez que um paciente falou que seu refluxo melhorou ou mesmo desapareceu completamente com low-carb, já teria uma jarra cheia de moedas. Mas será que existe algum fundamento científico nessa observação empírica?
A mídia resolveu divulgar pesadamente um estudo metodologicamente muito ruim com o objetivo de falar mal de low-carb.
Como o estudo não é um experimento, o que os autores tentaram fazer foi, revendo as respostas dos questionários de frequência alimentar que estes indivíduos respondiam periodicamente, separar aqueles que adotaram (por conta própria) uma dieta low-carb moderada (39% de carboidratos – ou seja, bem moderada) versus os que continuaram comendo de acordo com as diretrizes (60 inacreditáveis por cento de carboidratos – lembrando que são diabéticos). O principal achado é que, em pacientes diabéticos tipo 2 que passaram a adotar uma dieta mais pobre em carboidratos, foi constatada uma menor mortalidade por todas as causas.